Não é o Kraftwerk - mas poderia ser pela tecnologia a favor da música.
Não é o Radiohead - mas poderia ser pela inspiração vocal (eu diria até espiritual).
Não é o Queen - mas poderia ser pela grandiosidade e megalomania nada gratuitas.
Esse é o problema: poderia ser um monte de coisa e é só uma. E os fãs deles dizem muito isso -uma heterogeneidade que me surpreendeu.
Show do ano, de cara.
É o Muse.
Uma banda inglesa que tacou fogo nos meus ouvidos há uns 5 anos atrás - e me tirou do emprego e do cotidiano chatinho por detrás de uma mesa de escritório.
Só por isso já seria especial na minha discoteca vital. Mas eles são bons quando outros não são. Enquanto meia dúzia de banda tenta ser algo gigante e alcançar o Olimpo, o Muse chega como não quer nada e nos dá o Olimpo - suas músicas são capazes de nos jogar em tempos imemoriais, em espaços reconhecidamente desconhecidos e em viagens alucinantes e lisérgicas sem precisar recorrer à indústria pseudo-farmacêutica.
Fica a dica: ouça "Time is running out". Ouça "Knight of Cydonia". Ouça "Take a bow". Ouça "Sing for Absolution". Ouça "Hysteria". Ouça "Sunburn". Ouça "Plug in baby". Ouça "Supermassive Black Hole"... se bem que essa você já deve ter ouvido. E dançado.
3 comentários:
um mergulho e toda a gripe do mundo
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH
Quero mais Muse tambééééém!
beijo
entra lá! tem coisinha pra vc!!!
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