segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Sem tempos


Sem tempo pra ter. Sem meios pra ter. Sempre ter o que se quer.

Não há tempo pra escrever. Não há tempo para ser. Não há tempo para viver.

Há sim, muita coisa pra correr. Muita coisa pra não ter. Muita coisa pra deixar correr pra longe de você.

Há não.

Há como aprender.

Há tão ver.

Há sim, há o que se ver.

Mas de longe, pois ter em mãos...isso foi há tempos.

Ainda há tempo para não ter. Há muito o que se perder.

Há de ter.

2 comentários:

Anônimo disse...

wow, very special, i like it.

Srta. Tuppence Beresford disse...

Uau, só você mesmo para transformar a sua falta de tempo em poesia! Lindo.
Beijo